Segundo Junito de Souza Brandão, o grego Hýpnos procede da raiz indoeuropeia *swep, "aquietar-se", "dormir" via *sup-nos, do qual deriva também o latim somnus, "sono", o sânscrito svapiti ou svapiti, "dorme" e o inglês antigo swebban, "fazer adormecer", "matar".
Hipnos (do grego Ὕπνος, Hýpnos, "sono") era a personificação do sono; seu equivalente romano era conhecido como Somnus (Sono) ou Sopor. Segundo a Teogonia de Hesíodo, era filho de Nix, sem pai; segundo o pseudo-Higino, era filho de Érebo e Nix. Em qualquer dos casos, é irmão gêmeo de Tânatos, a Morte.
Nos poemas homéricos, Hipnos habita a ilha de Lemnos, mas Virgílio o deslocou para os Infernos e Ovídio para o país dos Cimérios, às bordas do reino dos mortos. Nesta concepção, Hipnos residia no Érebo, a terra da escuridão eterna, além dos portões do sol nascente, de onde se ergue a cada noite no cortejo de sua mãe Nix. Hipnos era frequentemente representado junto com Tânatos e os Oniros, principalmente Morfeu, que é seu principal servidor e impede que ruídos o acordem. Em Esparta, a imagem de Hipnos era sempre acompanhada pela de Tânatos.
Para Hesíodo e o pseudo-Higino, Hipnos é irmão dos Oniros (Sonhos), enquanto para Ovídio, é o seu pai. A cada noite os Oniros emergem de seu cavernoso lar no Érebo como morcegos, através de dois portais. Um dos portais, de chifre, saem os sonhos proféticos enviados pelos deuses, enquanto do outro, de marfim, saem os sonhos falsos e sem sentido. O termo grego para pesadelo era melas oneiros (sonho negro). São liderados por Morfeu ("forma") e incluem também Fântaso ("fantasia") e um oniro que os deuses chamam Icelo ("semelhança") e os humanos Fobetor ("temível").
Os gregos representavam Hipnos como um jovem nu com asas nos ombros ou na testa. Às vezes é mostrado como adormecido em um leito de penas com cortinas negras à volta. Seus atributos incluem um chifre contendo ópio, um talo de papoula, um ramo gotejando água do rio Lete (Esquecimento) e uma tocha invertida.
O Blog não será nada mais que um meio de êxpor e me fazer escrever os sonhos, que acredito são mais que "tão somente a realização de desejos, disfarçados ou não, satisfeitos em pleno campo psíquico."
Enfim, uma vontade própria de escrever meus sonhos e quem sabe, aprender a interpretá-los de acordo com mitos ou teorias psicanalísticas existentes, podendo descobrir mais sobre mim.
Somente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário